sexta-feira, 18 de setembro de 2009

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PORQUÊ

ENTRANDO NO MEDO







Sempre que houver medo,
nunca tente escapar dele.
Na verdade, siga as indicações do medo.
É na direção delas que você precisa se movimentar.
O medo é simplesmente um desafio.
Ele o chama: "Venha".

Sempre que algo for realmente bom,
ele também é amedrontador, porque lhe traz alguns insights.
Ele o força em direção a certas mudanças,
leva-o a um ponto crucial a partir do qual, se você voltar, jamais se perdoará.
Você sempre se lembrará de si mesmo como um covarde.
E se você seguir em frente, será perigoso.
Por isso é amedrontador.
Quando houver algum medo,
lembre-se sempre de não voltar,
porque essa não é a maneira de resolvê-lo.
Entre ele.
Se você tiver medo da noite escura,
entre na noite escura - porque essa é a única maneira de superá-la, de transcender o medo.
Entre na noite;
não existe nada mais importante do que isso.
Espere, fique ali sozinho e deixe que a noite aja.
Se você tiver medo, trema.
Deixe que o tremor esteja presente, mas diga à noite:
"Faça o que você quiser fazer. Estou aqui."
Após alguns minutos, você perceberá que tudo se ajustou.
A escuridão não é mais escura, ela se tornou luminosa.
Você a desfrutará, poderá tocá-la
O silêncio aveludado, a vastidão, a música.
Você será capaz de desfrutá-la e dirá:
"Que tolo eu fui de ficar com medo de uma experiência tão linda!"

Sabeboria de Indio

Uma noite, um velho índio contou ao neto dele sobre uma batalha que acontece dentro das pessoas.


Ele disse:
- Meu querido, há uma batalha entre dois lobos dentro de todos nós:


Um é mau: é a raiva, a inveja, o ciúme, a tristeza, o desgosto, a cobiça, a arrogância, a pena de si mesmo, a culpa, o ressentimento, a inferioridade, as mentiras, o orgulho falso, a superioridade e o ego.

O outro é bom: é a alegria, a paz, a esperança, a serenidade, a humildade, a bondade, a benevolência, a empatia, a generosidade, a verdade, a compaixão e a fé.

O neto pensou naquilo por alguns minutos e perguntou:
- Qual o lobo que vence?

E o velho índio simplesmente respondeu:
- O que você alimenta.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Principios Basicos

Os Wiccans recomendam àqueles que buscam a Arte, que aceitem esses poucos princípios básicos:

# Nós praticamos ritos para nos alinharmos ao ritmo natural das forças vitais, marcadas pelas fases da Lua e aos feriados sazonais.
# Nós reconhecemos que nossa inteligência nos dá uma responsabilidade única em relação a nosso meio ambiente. Buscamos viver em harmonia com a Natureza, em equilíbrio ecológico, oferecendo completa satisfação à vida e à consciência, dentro de um conceito evolucionário.
# Nós damos crédito a uma profundidade de poder muito maior que é aparente a uma pessoa normal. Por ser tão maior que ordinário, é às vezes chamado de "sobrenatural", mas nós o vemos como algo naturalmente potencial a todos.
# Nós vemos o Poder Criativo do Universo como algo que se manifesta através da Polaridade - como masculino e feminino - e que ao mesmo tempo vive dentro de todos nós, funcionando através da interação das mesmas polaridades masculina e feminina. Não valorizamos um acima do outro, sabendo serem complementares. Valorizamos a sexualidade como prazer, como o símbolo e incorporação da Vida, e como uma das fontes de energias usadas em práticas mágicas e ritos religiosos.
# Nós reconhecemos ambos os mundos exterior e interior, ou mundos psicológicos - às vezes conhecidos como Mundo dos Espíritos, Inconsciente Coletivo, Planos Interiores, etc. - e vemos na interação de tais dimensões a base de fenômenos paranormais e exercício mágico. Não negligenciamos qualquer das dimensões, vendo ambas como necessárias para nossa realização.
# Nós não reconhecemos nenhuma hierarquia autoritária, mas honramos aqueles que ensinam, respeitamos os que dividem de maior conhecimento e sabedoria, e admiramos os que corajosamente deram de si em liderança.
# Nós vemos religião, mágica, e sabedoria como sendo unidas na maneira em que se vê o mundo e vive nele - uma visão de mundo e filosofia de vida, que identificamos como Bruxaria ou o Caminho Wiccaniano.
# Chamar-se "Bruxo" não faz um Bruxo - assim como a hereditariedade, ou a coleção de títulos, graus e iniciações. Um Bruxo busca controlar as forças interiores, que tornam a vida possível, de modo a viver sabiamente e bem, sem danos a outros e em harmonia com a Natureza.
# Nós reconhecemos que é a afirmação e satisfação da vida, em uma continuação de evolução e desenvolvimento da consciência, que dá significado ao Universo que conhecemos, e a nosso papel pessoal dentro do mesmo.
# Nossa única animosidade acerca da Cristandade, ou de qualquer outra religião ou filosofia, dá-se pelo fato de suas instituições terem clamado ser "o único verdadeiro e correto caminho", e lutado para negar liberdade a outros, e reprimido diferentes modos de prática religiosa e crenças.
# Como Bruxos Americanos, não nos sentimos ameaçados por debates a respeito da História da Arte, das origens de vários termos, da legitimidade de vários aspectos de diferentes tradições. Somos preocupados com nosso presente e com nosso futuro.
# Nós não aceitamos o conceito de "mal absoluto", nem adoramos qualquer entidade conhecida como "Satã" ou "o Demônio" como defendido pela Tradição Cristã. Não buscamos poder através do sofrimento de outros, nem aceitamos o conceito de que benefícios pessoais só possam ser alcançados através da negação de outros.
# Trabalhamos dentro da Natureza para aquilo que é positivo para nossa saúde e bem estar.

Valores Matrifocais o que é isso?????

A sociedade Celta era Matrifocal, isto é, o nome e os bens da família eram passados de mãe para filha. Homens e mulheres tenham os mesmo direitos, sendo a mulher respeitada como Sacerdotisa, mãe, esposa e guerreira, participando das lutas ao lado dos homens. O culto da Grande Mãe e do Deus Cornífero predominaram nas regiões da Europa dominadas pelos Celtas, até a chegada dos romanos, que praticamente dizimaram as tribos Celtas, que nessa época já estavam sendo dominadas pelos Druidas, que representavam uma introdução ao patriarcalismo. Porém, em muitos lugares, a religião da Grande Mãe continuou a ser praticada, pois havia certa tolerância por parte dos romanos, chegando certos ramos da Wicca a incorporar elementos do Panteão Grego-Romano, especialmente na Bruxaria Italiana.


As grandes religiões actuais são baseadas em figuras e princípios masculinos. Deus, sacerdotes, teólogos e a maioria dos santos, profetas e iluminados são homens ou são figurados como homens. Grandes religiões como a Cristã, Islâmica e Judaica confrontam-nos com uma longa sucessão de figuras paternas e de valores patriarcais. Este ênfase do masculino estende-se a todos os domínios da sociedade ocidental: a inteligência analítica, o raciocínio linear, a frieza e o controle de sentimentos, a força física, a capacidade de domínio são valores mais considerados do que a intuição, a beleza, a compreensão e a capacidade de exprimir e partilhar sentimentos. Durante séculos ou mesmo milénios, sobretudo na civilização judaico-cristã, os valores femininos foram relegados para um segundo plano, chegando mesmo a serem identificados com o mal, com o demónio. Esta situação deixou as pessoas, principalmente nos países protestantes, cujas Igrejas não incluem o culto de Maria ou dos santos, sem uma referência feminina, sem algo que defendesse, apoiasse e permitisse a expressão dum conjunto de sentimentos que dificilmente se encaixa numa religião patriarcal.

Foi somente na Idade Média que a Bruxaria foi relegada às sombras com o domínio da Igreja Católica e a criação da Inquisição, cujo objetivo era eliminar de vez as antigas crenças, que eram uma ameaça a um clero muito mais preocupado em acumular bens e riquezas do que a propagar a verdadeira mensagem de Jesus.
Se fôssemos descrever essa época infame, em que milhões de pessoas, em sua maioria mulheres, foram perseguidas, torturadas e assassinadas pela Inquisição, com certeza, escreveríamos um livro com milhares de páginas, mas este não é o nosso objetivo. Muitas das vítimas da Inquisição não eram Bruxas, e sim, pessoas com problemas de saúde, doenças mentais, deficiências físicas ou somente o alvo da suspeita e inveja do povo. Também era comum se acusar pessoas para tomar seus bens, pois esses eram divididos entre os inquisidores. Durante o tempo das fogueiras, o medo fez com que muitas de nós permanecêssemos no anonimato para resguardarmos nossa vidas e nossa famílias. Muitos dos conhecimentos passaram a ser transmitidos oralmente, por medida de segurança, e, assim, muito se perdeu.

O Paganismo propõe-se recuperar a complementaridade entre homem e mulher, entre macho e fêmea, simbolizados na dupla Deus e Deusa, que não são superiores um ao outro, mas que se complementam. Dentro do Paganismo a Wicca dá à Deusa um papel preponderante, quer nas suas práticas quer nos seus mitos, criando assim o seu principal símbolo e mostrando a sua importância fundamental quer para as mulheres quer para os homens.

Aprende a aprender